Movida pela paixão pelo planeta e fortemente conectada à espiritualidade, pela prática do budismo, nos últimos 15 anos, Fernanda dedicou-se essencialmente ao trabalho humanitário em comunidades devastadas por desastres, como terremotos e inundações, em campos de refugiados ou deslocados em seu próprio território. “Minha missão de vida é amplificar as vozes dessas comunidades, para que sejam ouvidas nas mesas de decisões humanitárias e recebam as respostas adequadas ”, diz a autora.
Ela participou de 40 missões e projetos realizados em comunidades de 30 países, atuando junto a diferentes organizações como Cruz Vermelha Internacional, diversos organismos das Nações Unidas (ONU) e Conselho Noruego para Refugiados, tanto na linha de frente quanto em posições mais estratégicas na coordenação humanitária. Paralelamente, e nos intervalos entre missões, criou, em 2010, sua própria organização, a Proplaneta, com a missão de fomentar o intercâmbio de práticas e soluções socioambientais locais por meio da comunicação participativa.
Fernanda fala quatro idiomas, já esteve em mais de 65 países e considera-se uma cidadã de um mundo sem fronteiras. Em 2009, recebeu em Nova Iorque o prêmio “Imagens e Vozes de Esperança”, que reconhece profissionais de comunicação que atuam no mundo como agentes de mudança. Toda essa trajetória gerou um acervo de mais de 8 mil fotografias e cerca de 300 horas de filmagens e depoimentos, boa parte de mulheres.
“Vozes à Flor da Pele” é seu primeiro livro, com lançamento pela Editora Lacre em 19 de agosto de 2023, Dia Mundial Humanitário (World Humanitarian Day).